6 - A ROSA DO DESERTO

A rosa do deserto é uma flor que vem fazendo muito sucesso devido a sua beleza única e muita gente sonha em tê-la em seu quintal.

O que é uma rosa do deserto?

Você sabe o que é uma rosa do deserto?

Não?

Sim?

Pois bem, a rosa do deserto é uma flor originária da África do Sul e faz parte da família Apocynaceae, podendo chegar a medir até 4 metros de altura e um metro e meio de largura quando cultivada em seu ambiente natural.

Esse tipo de flor adapta-se facilmente a países tropicais, afinal, elas são plantas originárias de áreas muito quentes. E no seu formato o caule é mais grosso na base porque a flor originária de áreas desérticas precisa de estrutura para suportar bastante vento e reservar água. Esse formato faz com que a rosa do deserto lembre uma pequena árvore com raízes visíveis, fica linda no jardim vertical também.

Mas, afinal, quais os tipos de rosa do deserto? As flores da rosa do deserto podem ser encontradas em diversas cores desde tons de branco, rosa, lilás, vermelho e vinho, até a exótica rosa do deserto preta.

Como cuidar de rosas do deserto?

Você tem sementes de rosa do deserto, mas não sabe exatamente como cuidar de uma rosa do deserto?

Então, veja as nossas dicas a seguir de como cuidar de uma rosa do deserto para deixar o seu jardim ainda mais bonito com as suas sementes de rosa do deserto.

Preparação para plantar sementes de rosa do deserto

A rosa do deserto precisa de bastante água para se desenvolver bem, porém, é importante que o solo não fique muito encharcado. Por isso, ao plantar as suas sementes de rosa do deserto opte por vasos que façam uma boa drenagem da água.

Ambiente para rosa do deserto

Como já foi dito, as rosas do deserto são plantas originárias de ambientes com baixa umidade e com muito calor, por isso, ao plantar as suas sementes de rosa do deserto é importante deixá-la em um local onde bate bastante sol na planta e que a temperatura mínima não seja menor que 14ºC.

Rega para rosa do deserto

É importante não colocar muita água na sua rosa do deserto, assim você evita que as raízes da planta apodreçam. Portanto, se você tem sementes de rosa do deserto e resolveu plantá-las, é interessante manter a terra sempre úmida, mas sem estar encharcada, por isso, para saber se sua rosa do deserto precisa de rega,  basta observar se a terra está úmida e seca. Você pode usar a ajuda de uma mangueira ou regador para molhar a terra.

Cultivo da rosa do deserto

Se você deseja ter aquele tipo bem específico da planta com os troncos grossos, é importante que você tenha as ferramentas para horta para fazer o cultivo adequado das sementes de rosa do deserto, porém, se você preferir a rosa do deserto também pode ser cultivada por estacas. 

 

Saiba diferenciar uma espécie da outra

 

ADENIUM MULTIFLORUM

Adenium Multiflorum é freqüentemente confundido como uma variedade de Adenium Obesum, mas é bem diferente de muitas maneiras. É provavelmente a segunda espécie mais fácil de ser encontrada. Geralmente, tem o tronco (caudex) mais estreito do que o Adenium Obesum, e é uma espécie decidual, com dormência obrigatória no inverno e floresce de maio a agosto, enquanto a planta está sem as folhas. As flores são abundantes e, possivelmente, o mais impressionante de todo o grupo. As pétalas são afiadas em forma de estrela, de vermelho brilhante e de diferentes larguras que é nitidamente delimitada a partir das partes brancas interiores.

 

ADENIUM SOMALENSE


Adenium Somalense é outra espécie variável. Ocorre desde o sul da Somália, Quênia e na Tanzânia. Na Somália e áreas adjacentes do Quênia as plantas de ocorrência natural alcançam até 15 metros de altura, com tronco maciçamente inchados. Em outras áreas, é mais arbustiva e semelhante ao Adenium Obesum. As flores são um pouco menores, mas semelhantes ao Adenium Obesum. O Adenium Somalense de variedade Crispum, forma um grande caudex espesso, onde crescem algumas hastes delgadas, geralmente com menos de 1 metro de altura. As flores são menores do que a maioria de outras espécies de adeniums , mas com lindas listras vermelhas e brancas. É muito utilizado por bonsaistas e muito difícil de ser encontrados em viveiros comerciais.

 

ADENIUM SOCOTRANUM


O Adenium Socotranum é o mais raro de todos. É uma espécie endêmica da ilha de Socotra no Oceano Índico ao sul da península Arábica e do leste do Corno de África e que pertence ao Iêmen. É o gigante do grupo, com troncos maciços de até 10 metros de altura e 8 metros de diâmetro! Por muitos anos, Socotra hospedou um porto naval soviético e nunca permitiu a disponibilidade de plantas e sementes fora dos limites da ilha. Nos últimos anos, as visitas a ilha ficaram mais acessíveis, mas as autoridades são muito protetoras dos recursos naturais e a coleta de plantas e sementes é considerada ilegal. Adenium Socotranum ocorre aos milhares na ilha, mas pouquíssimos exemplares da espécie existem fora dela e por isso são caras e raras de se encontrar. É bom explicar que o Socotranum tailandês, chamado de Thai-Socotranum, não é o Adenium Socotranum nativo de Socotra, e sim um híbrido resultado de cruzamentos entre espécies.

ADENIUM ARABICUM

Adenium Arabicum, como o próprio nome sugere, vem da Península Arábica, especialmente a Arábia Saudita e o Iêmen. Isto é pouco estudado e é possível que na verdade existam duas plantas diferentes provenientes dessa área. Em seu ambiente natural, na Arábia Saudita, é bastante alto, até 8 metros, e um pouco semelhante a Adenium Somalense. A outra forma é baixa, com ramificação um pouco reclinadas e base do caudex esférico com 2 metros de diâmetro.

 

ADENIUM OBESUM

Adenium obesum é generalizada e variável em seu habitat natural. Ela ocorre em uma faixa larga em toda a África subsaariana, do Senegal ao Sudão e Quênia. Sua variabilidade na natureza é refletida por sua variabilidade no cultivo. Tem um período relativamente longo de florescimento no verão e continua em crescimento durante o inverno se mantido em ambiente coberto. É a espécie mais amplamente difundida em cultivo e é a mais usada para hibridação. As flores são de tamanho variável, mas podem chegar até 10 centímetros de diâmetro, dependendo dos tratos culturais. As margens das pétalas variam do rosa ao vermelho intenso, e desvanecem-se gradualmente ao branco perto do centro. Plantas jovens desenvolvidas a partir de sementes têm um caudex distintamente inchado (seedling) e, eventualmente, a planta desenvolve um tronco muito forte. É uma espécie altamente desejável. A variação de cores chega ao incrível numero de 500.
 
ADENIUM OLEIFOLIUM

Adenium Oleifolium é outra espécie menor, com um metro de diâmetro do caudex e ramificação de até dois metros de altura. É nativa do deserto de Kalahari, ao sul de Botswana, Namíbia e norte da África do Sul. É uma espécie de crescimento lento com flores relativamente pequenas. Não é muito cultivada em viveiros, devido suas flores serem muitos pequenas , mas é muito importante para trabalhos de hibridização.
 
ADENIUM BOEHMIANUM

Adenium Boehmianum é originária do noroeste Namíbia e sul de Angola. É uma espécie de crescimento lento, e leva vários anos para florescer. As flores são de rosa pálido e uniforme parecidas com as do swazicum e sua floração acontece de novembro a maio. O caudex e a ramificação possui uma coloração prateada e a exemplo de swazicum, também tem folhas caducas que tem a coloração verde-acizentada e dobrado ao longo da nervura central. A seiva é usada como veneno de flecha e suas folhas são usadas para fazer uma pomada que alivia a dor causada por picadas de cobra e de escorpião por tribos nativas do sul da Namíbia.
 
ADENIUM MEDUSA
 
Rosa do deserto Medusa, é resultado de uma mutação deixando as folhas enroladas e torcidas para baixo , recebe este nome por lembrar os cabelos da Medusa Deusa Grega .

 

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